Estudo do peptídeo-C da proinsulina e de peptídeos oriundos da sua região C-terminal por ressonância magnética nuclear
dc.contributor | Universidade de São Paulo | |
dc.contributor.author | Silva, Daniel Ferreira | |
dc.date.accessioned | 2016-09-21T18:13:07Z | |
dc.date.available | 2016-09-21T18:13:07Z | |
dc.date.issued | 2014-12-02 | |
dc.description.abstract | O peptídeo-C da proinsulina foi considerado, por muito tempo, apenas um subproduto da síntese de insulina e sem nenhuma atividade fisiológica. A ele era atribuída apenas a função do correto enovelamento da insulina madura. Estudos recentes em pacientes diabéticos e em modelos animais tem demonstrado, porém, que o peptídeo-C possui uma função fisiológica ativa, possivelmente via interação com um receptor acoplado a uma proteína-G presente em alvos de membranas celulares. Esses resultados recuperaram o interesse na estrutura da molécula, tendo sido demonstrado que a parte mais ordenada do peptídeo-C humano, de 31 resíduos, é seu pentapeptídeo C-terminal, uma região capaz de, sozinha, elucidar muitas das respostas celulares atribuídas à molécula inteira. No presente trabalho, quatro peptídeos de diferentes comprimentos (respectivamente 8, 7, 6 e 5 resíduos), correspondendo à região C-terminal do peptídeo-C humano, e um correspondendo ao heptapeptídeo final do peptídeo-C do rato, foram estudados usando técnicas de RMN. Todos os espectros foram medidos em 50% TFE/ 50% H2 O, a várias temperaturas dentro do intervalo de 277- 303 K, e analisados quanto à presença de estruturas estáveis ou tendências conformacionais, particularmente com respeito à presença de pontes de hidrogênio características de voltas-β ou - α. O critério usado para avaliar cada peptídeo incluiu a presença de ROEs característicos de voltas, os valores das constantes de acoplamento 3JNH α, e a dependência tanto do deslocamentos químico quanto da intensidade dos picos com a temperatura. Todos os peptídeos mostraram evidências da formação de voltas reversas, apesar de apresentarem padrões complexos e variações consideráveis entre si. Em nenhum deles foi observado o padrão característico da região C-terminal previamente descrita para o peptídeo-C, sugerindo que essa região não é uma entidade autônoma. ) A característica mais conservada é a presença provável de uma ponte de hidrogênio envolvendo a carbonila da G28 e o amido da cadeia principal da Q31. Tal suposição é consistente com a conservação da intensidade do pico do próton amídico da cadeia principal da Q31., com a temperatura. Existe, também, a possibilidade de que o amido da cadeia principal da Q IND.31, esteja envolvido em uma volta ALFA com a carbonila do E27, conforme observado no peptídeo-C completo. O peptídeo derivado da região C-terminal do peptídeo-C do rato mostrou um maior número de ROEs do que o correspondente peptídeo humano, além de apresentar várias características únicas. Esses dados sugerem que o peptídeo do rato possa ter uma tendência em adotar uma conformação diferente de seu correspondente humano, uma observação coerente com a especificidade da seqüência do peptídeo-C conforme evidenciada pelos experimentos de reação cruzada | |
dc.description.abstract | Not available | |
dc.format | application/pdf | |
dc.identifier.doi | 10.11606/D.76.2005.tde-02122014-101517 | |
dc.identifier.uri | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/76/76132/tde-02122014-101517/ | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ifsc.usp.br/handle/RIIFSC/8216 | |
dc.language | pt | |
dc.rights.holder | Silva, Daniel Ferreira | |
dc.subject | Peptídeos | |
dc.subject | Proinsulina | |
dc.subject | Ressonância magnética | |
dc.subject | Not available | |
dc.title | Estudo do peptídeo-C da proinsulina e de peptídeos oriundos da sua região C-terminal por ressonância magnética nuclear | |
dc.title.alternative | Not available | |
dc.type | Dissertação de Mestrado | |
usp.advisor | Garratt, Richard Charles | |
usp.date.defense | 2005-09-21 |