O que mais vem do céu além da luz das estrelas?

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Data
2018-06-27
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Resumo

O planeta Terra é continuamente bombardeado por “raios cósmicos”, que, em sua maioria, são núcleos de átomos que chegam de todas as direções do céu. Ao entrar na atmosfera, cada um deles interage com um átomo do ar, produzindo novas partículas, que, por sua vez, também reagirão dando origem a outras, em uma cascata de reações. Ao conjunto das partículas descendo até o solo damos o nome de “chuveiro atmosférico”. Nós não nos damos conta de que estamos sendo atravessados por partículas desses chuveiros e não percebemos nenhum efeito. É como fazer o “Raio X” de um dente: não sentimos nada. Alguns raios cósmicos chegam à Terra com energias muito altas, da ordem da energia de uma bola de tênis sacada por um jogador profissional, concentrada em uma partícula subatômica. Os raios cósmicos mais energéticos são justamente os mais raros. Apenas um deles, em média, chega ao topo da atmosfera em um quilômetro quadrado em um ano. Justamente por isso, é tão difícil medi-los. Para observá-los, necessitamos de detectores gigantescos como aqueles do Observatório Pierre Auger, instalado nos pampas argentinos, e do qual o Brasil participa ativamente. Nesta palestra, mostra-se o papel do Observatório Pierre Auger na tentativa de conhecer a identidade desses raios cósmicos ultraenergéticos, de onde eles vêm, como foram produzidos e como interagem.

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Palavras-chave
RAIOS CÓSMICOS
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