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    Interação de proteínas com modelos de microdomínios lipídicos e membranas biológicas
    (2017-05-16) Munte, Claudia Elisabeth
    Microdomínios lipídicos são subdomínios específicos da membrana plasmática, ricos em fosfolipídios saturados, esfingolipídios e colesterol. Possuem um papel importante em uma série de processos biológicos, em especial no transporte e movimento intracelular e na transdução de sinal. Proteínas específicas poderão se ligar permanentemente (por ex. Caveolina) ou temporariamente (por ex. TNFR-1) a esses domínios, como mecanismo regulatório de sua atividade biológica. Microdomínios são, também, sítios preferenciais para a formação de formas patológicas do peptídeo beta-amilóide (Abeta) associado à doença de Alzheimer. Um bom modelo de microdomínios pode ser obtido através da associação de lipídios de cadeia longa e cadeia curta em proporções específicas de forma a obter bicelas. O modelo pode ser aprimorado se dopado com esfingolipídios e colesterol. Bicelas tendem a se orientar em campos magnéticos fortes, sendo que uma isotropia magnética pode ser obtida para bicelas pequenas em determinadas faixas de temperatura. Nesse projeto serão produzidas pequenas bicelas, compostas de fosfolipídios saturados de cadeia curta e longa, sem ou com colesterol e esfingomielina. As amostras serão caracterizadas com auxílio das técnicas de Ressonância Magnética Nuclear de alta resolução (1H e 31P) e de Ressonância Paramagnética Eletrônica, em diferentes temperaturas e concentrações. Sua integridade e homogeneidade estrutural deverá ser comprovada por microscopia eletrônica e/ou microscopia de força atômica. A utilização dessas bicelas magneticamente isotrópicas, como modelo de membranas ou microdomínios lipídicos, dar-se-á em estudos de interação com proteínas e peptídeos. Duas potenciais candidatas a esses estudos são as diferentes variantes do peptídeo Abeta da doença de Alzheimer, e as proteínas intracelulares transportadoras de ácidos graxos FABPs (Fatty Acid Binding Proteins).
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    "A evolução das espécies: simulações computacionais"
    (2015-06-10) Moss, Suzana
    A teoria da evolução das espécies baseia-se em dois pilares fundamentais: as mutações, que ocorrem nos genomas no momento da reprodução e que fazem com que os filhos não sejam idênticos aos pais e a seleção natural, que atua como um juiz acerca das conseqüências destas mutações. As mutações são totalmente inevitáveis e aleatórias, podendo ser deletérias (nocivas), boas ou neutras. O papel fundamental da seleção natural é, como o próprio nome indica, o de selecionar, dentre todas elas, aquelas que podem, aquelas que devem e as que não devem ser repassadas de geração em geração. Trata-se de um processo extremamente lento, adaptativo, que conduz à enorme variedade de espécies que encontramos hoje na Natureza e capaz também de explicar muitos fenômenos, como o envelhecimento, ao qual estamos todos sujeitos. O seu objetivo é sempre o mesmo e único: garantir a preservação da espécie. Um exemplo de tal fato é a doença de ALZHEIMER: por ser uma doença genética, seus portadores já nascem com ela. Contudo, seus efeitos só se manifestam a partir dos 60 anos e, portanto, não impedem a reprodução. Como conseqüência, tal doença é bastante comum. Já a síndrome de Huntchinson-Gilford (envelhecimento precoce), também hereditária, é extremamente rara, pois pode matar aos 13 anos de idade, portanto antes da reprodução, impedindo que o indivíduo contribua para a preservação da espécie. Outros fenômenos conseqüentes da seleção natural são, por exemplo, a existência da menopausa, que faz com que as fêmeas parem de reproduzir prematuramente e o envelhecimento catastrófico de algumas espécies, como o salmão, que morre logo após a reprodução. Desde 1995 o grupo de Sistemas Complexos do Instituto de Física da Universidade Federal Fluminense do Rio de Janeiro, vem utilizando e aprimorando modelos muito simples, para estudar e melhor compreender os fenômenos acima mencionados. O objetivo desta palestra foi o de mostrar como tais modelos, que requerem apenas computadores de pequeno porte para serem implementados, podem se transformar num excelente laboratório onde a evolução, extremamente lenta e irreversível na prática, pode ser simulada.