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Item Missão espacial Gaia: uma nova era da Astronomia(2018-11-13) Teixeira, RamachrisnaHá milhares de anos o Homem admira e se encanta com o céu estrelado. Através de observações cuidadosas e sistemáticas, vem construindo e refinando o seu conhecimento que vai muito além dos corpos celestes que vemos. Hoje estamos dando mais um salto gigantesco. As grandezas observacionais sobre as quais repousa o conhecimento do Sistema Solar, da Galáxia e do Universo em geral foram finalmente, abundantemente medidas com precisões inimagináveis. A missão espacial Gaia da Agência Espacial Europeia colocou em nossas mãos, em 25 de abril de 2018, dados observacionais em quantidade e com qualidade com as quais até bem pouco tempo nem sonhávamos. Entre eles, a grandeza mais importante de toda a Astronomia: a distância de mais de um bilhão de estrelas que nos permite dizer onde se encontram, como são e como dançam, iniciando assim, uma nova era no estudo do Universo. Não se trata de uma nova descoberta, mas sim de uma base de dados sem precedentes sobre a qual repousará o conhecimento astronômico nos próximos 40-50 anos. Desde a publicação do segundo e mais importante “release” de dados do Gaia, cientistas do mundo todo estão mergulhados nesse oceano de posições, movimentos, brilhos, cores, etc., confirmando, revendo e refinando o conhecimento que temos do universo e prestes a descobrirem aquilo que nem suspeitávamos que existia.Item Ouvindo as ondas de rádio do Universo: o projeto LLAMA(2015-12-09) Lepine, Jacques Raymond DanielDurante séculos, aprendemos muito sobre o Universo, observando os corpos celestes, primeiramente a olho nú e posteriormente com telescópios. A luz visível que os astros nos enviam contém informações muito preciosas. No entanto, nas últimas décadas, os desenvolvimentos tecnológicos têm permitido estudar o Universo através de outros tipos de radiação emitida pelos corpos celestes, como raios gamma, raios X, radiação infravermelha e ondas de rádio. Desde a década de 1930, os radio-telescópios têm nos ajudado a desvendar mistérios do cosmos através das ondas de rádio, que seriam indecifráveis por outros métodos. Nos próximos anos, devemos esperar muitas outras surpresas com o Projeto LLAMA (Large Latin American Millimeter Array) que está sendo desenvolvido por cientistas do Brasil e da Argentina para a instalação de um radio-telescópio com antena de 12m de diâmetro nos Andes argentinos, a 4.800 m de altitude, para estudar o Universo em ondas de rádio milimétricas e sub-milimétricas. O projeto encontra-se em andamento e a instalação deve ser completada em 2016. Apesar de trabalhar a maior parte do tempo como um único radio-telescópio, o projeto LLAMA também realizará experimentos ditos 'de interferometria' com outros radio-telescópios. O radiotelescópio visa atender uma comunidade ampla, com objetivos científicos diversificados, tais como física solar, mapeamento de nuvens moleculares, estrutura da Galáxia, Astrometria e Cosmologia.Item Uma breve história do Universo(2015-06-29) Rosenfeld, RogérioAs estrelas sempre estiveram no céu? De que são feitos os corpos celestes? Qual o tamanho do Universo? Qual sua origem? Ele terá um fim? Graças a avanços científicos recentes,somos a primeira geração da Humanidade a responder a estas perguntas, baseados em um modelo do universo confirmado por observações experimentais.Item Por que as estrelas brilham?(2015-06-12) Costa, Roberto Dell´Agio Dias daAs estrelas, e o Sol entre elas, são as fontes de calor e energia fundamentais do Universo. Como elas funcionam? Como produzem energia e como esta energia é transportada até nós? Além disto, cada elemento químico que compõe os nossos corpos, que compõe todos os objetos e o próprio planeta sobre o qual andamos, foi fabricado no interior de estrelas, elas são as únicas fábricas de elementos químicos do Universo. Estes temas foram apresentados e discutidos na palestra. Foi descrito o funcionamento interno do Sol, bem como os processos pelos quais os elementos químicos são fabricados no seu interior e das demais estrelas.Item O lado escuro do Universo(2015-06-12) Alcaniz, Jailson Souza deQuão surpreso você ficaria se ao arremessar um simples objeto para o alto este não retornasse à Terra? Resultados recentes no campo da Cosmologia, envolvendo explosões de supernovas, o fundo de radiação cósmica e a distribuição de galáxias no universo vêm revelando consistentemente que o Universo está expandindo aceleradamente,o que significa que em escalas cosmológicas a gravidade age repulsivamente, em direta contradição com a nossa experiência cotidiana. Matéria e energia escuras são os principais constituintes deste universo exótico, sendo esta última responsável pela aceleração cósmica. A origem ou natureza desses componentes, considerada o maior mistério da Física e Astronomia contemporâneas, poderá revelar detalhes sobre a evolução e a destino do nosso Universo. Além disso,o entendimento completo do fenômeno da aceleração cósmica terá profundas Implicações na física fundamental e poderá significar uma quebra da teoria da relatividade de Einstein.Item "Buracos negros: abismos do espaço e do tempo"(2015-06-10) Vanzella, Daniel Augusto TurollaPoucos objetos no espaço são tão exóticos como os chamados buracos Negros, regiões onde a atração gravitacional é tão intensa que nem mesmo a luz consegue escapar. Nossas noções usuais de tempo e espaço são drasticamente distorcidas nas imediações desses objetos, o que lhes confere propriedades verdadeiramente bizarras. Como se isso não bastasse, esses objetos escondem em seu interior minúsculas regiões onde todas as leis que conhecemos da Natureza deixam de funcionar, e constituem verdadeiros abismos do espaço e tempo.Curiosamente, essas mesmas ínfimas regiões, confinadas no interior dos buracos negros, podem lançar alguma luz no nosso entendimento da origem do universo.Item Planetas extra-solares gigantes e super-terras(2015-06-10) Mello, Sylvio Ferraz deConhecemos hoje mais do que 700 planetas em órbita ao redor de estrelas próximas. A maioria desses planetas são gigantes, bem maiores do que Júpiter. Alguns deles, entretanto, são apenas pouco maiores do que a Terra. A saga das descobertas de outros mundos teve início no século XX, com as primeiras buscas (infrutíferas) de pequenos movimentos das estrelas no céu, que pudessem revelar a presença de um planeta ao seu redor, e prosseguiu com enorme sucesso a partir da década de 1990 com medidas cada vez mais precisas das velocidades radiais das estrelas (efeito Doppler). Hoje, podem-se medir variações na velocidade com que uma estrela se afasta ou se aproxima da Terra com uma precisão inferior a 1 m/s ( 3.6 km/h). A essas observações vieram se ajuntar observações de variação do brilho das estrelas capazes de revelar a passagem de um planeta pela sua frente. Foi desta forma que os telescópios espaciais CoRoT e Kepler descobriram as primeiras super-terras, planetas rochosos com grandes núcleos metálicos, maiores de que a Terra, mas bem menores que os gigantes análogos a Jupiter que predominam entre os planetas até agora descobertos. Mais recentemente, os maiores telescópios instalados em vários pontos da Terra tem permitido obter imagens diretas de alguns grandes planetas perto de estrelas próximas, em geral muito jovens, mostrando os confins de sistemas planetários maiores do que o Sistema Solar, alguns dos quais ainda envoltos no disco de poeira que lhes deu origem.Item Christiaan Huygens, a Helena da geometria e o tempo aprisionado(2015-06-09) Souza, Carlos Farina deO matemático, físico e astrônomo holandês Christiaan Huygens desenvolveu uma obra fascinante, com diversas observações astronômicas, incluindo a descoberta de um anel em torno de Saturno, estudos sobre mecânica, em particular sobre pêndulos, e estudos sobre ótica. Huygens passou décadas de sua vida tentando aprimorar cronômetros marítimos. Aprisionar o tempo com precisão era crucial para a medição da longitude, tão necessária para as navegações da época. Nesta palestra, descreveremos como Huygens construiu um pêndulo isócrono (de período independente da amplitude), pois achava que isso seria muito útil para o funcionamento dos relógios de pêndulo em alto mar. Huygens não teve êxito em suas tentativas iniciais, mas acabou beneficiado pelo acaso. Em 1658, o filósofo, matemático e físico francês Blaise Pascal foi acometido por uma forte dor de dente que só diminuiu depois que ele, em um ato de desespero, tentou se distrair resolvendo vários problemas sobre a ciclóide, curva que se tornou conhecida como "Helena da Geometria", tantas foram as disputas causadas por ela entre os geômetras. Relataremos como a dor de dente de Pascal mudou o curso da história, levando Huygens à construção de um pêndulo isócrono. Trata-se de um episódio fascinante da história da ciência onde não só a genialidade e o trabalho árduo de um cientista estiveram presentes, mas também o acaso conspirou a favor.Item Energia 'do nada' pode destruir estrelas(Folha de São Paulo, A19, 2010-11-15) Nogueira, Salvador; Nogueira, Salvador; jornalistaMatéria sobre pesquisa realizada pelo docente do IFSC Prof. Dr. Daniel VanzellaItem O nascimento do universo(2015-05-29) Vucetich, HéctorDesde a Antiguidade, o Homem tenta conhecer a estrutura e a história do Universo e, desde esses remotos tempos, foram desenvolvidos diversos mitos cosmológicos, na tentativa de explicá-las. Atualmente, desenvolvemos o nosso próprio mito, o Big-Bang, que tenta explicar exatamente a mesma coisa que na Antiguidade, mas desta vez com base nas leis da física. Nesta palestra foi exposto como se desenvolveu esta teoria, incluindo seus êxitos e dificuldades.