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Item A supercondutividade e as propriedades emergentes: porque o todo não é apenas a soma de suas partes(2017-12-06) Miranda, EduardoConhecemos materiais que apresentam uma vasta gama de propriedades surpreendentes, como os cristais líquidos que formam as telas de computadores, supercondutores que conduzem eletricidade sem resistência elétrica, superfluidos que escorrem por tubos sem viscosidade e muitos outros. Todos esses exemplos têm uma coisa em comum: só acontecem quando juntamos um número muito grande de átomos ou moléculas. Fenômenos que só aparecem quando há um número muito grande de constituintes são conhecidos como propriedades emergentes. A pergunta que muitos pesquisadores se fazem é ?Como entidades simples, como átomos, podem se juntar e dar origem a fenômenos tão intrigantes e complexos? É possível entender uma propriedade emergente, sabendo-se apenas como dois átomos interagem entre si? Como partir do microscópico e chegar ao macroscópico?? Pretendeu-se, nesta palestra, dar uma ideia dos raciocínios de que lançam mão os físicos para entender a complexidade da natureza a partir das leis simples que regem as interações entre elétrons, núcleos, átomos e moléculas. Foi usado, como guia, o fenômeno da superfluidez e o da supercondutividade.Item Métodos não perturbativos aplicados a sistemas eletrônicos correlacionados(2017-05-16) Miranda, EduardoO projeto focaliza sistemas de matéria condensada cujas propriedades eletrônicas são dominadas por efeitos de correlação. Os problemas em estudo podem ser divididos em três classes: a) sistemas correlacionados com baixa dimensionalidade; b) sistemas magnéticos ou supercondutores; c) sistemas desordenados. A abordagem proposta, a qual combina uma variedade de técnicas que vão do tradicional ao inovador, transpõe os muros que definem essa divisão e dirige a atenção para o objetivo central que motiva a formulação deste pedido: a identificação das rotas que estabelecem conexão entre a correlação eletrônica e as propriedades físicas de sistemas de matéria condensada. Sob essa óptica, a proposta pode ser vista como uma versão atual do programa original que definiu a física do estado sólido na primeira metade do século XX, isto é, do programa que buscava identificar as conseqüências do teorema de Bloch sobre as propriedades físicas dos cristais. Do seu desenvolvimento, esperam-se mais do que resultados semi ou quantitativamente precisos. Busca-se uma nova visão, integrada, dos efeitos da correlação eletrônica. A equipe responsável pelo projeto compreende seis pesquisadores, do Instituto de Física Gleb Wataghin (Unicamp) e do Instituto de Física de São Carlos (USP).