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    Pulchelina, uma RIP tipo 2:isolamento, atividade biológica e estudos estruturais de suas isoformas
    (2017-05-12) Araujo, Ana Paula Ulian de
    As proteínas inativadoras de ribossomo (RIPs) possuem atividade RNA N-glicosilase e polinucleotídeo: adenosina glicosilase. Essas proteínas despertaram interesse devido às atividades tóxicas contra células humanas e animais, criando perspectivas do seu uso como compostos antivirais e anti-tumorais em aplicações terapêuticas. O potencial uso das RIPs como imunotoxinas estimularam estudos de isolamento e caracterização de novas RIPs em diversas espécies de plantas. Elas foram encontradas em mais de 100 espécies vegetais distribuídas nas sementes, raízes, folhas e seiva, porém seu papel nas plantas ainda é objeto de especulação. Um dos fatores que contribuem para a dificuldade em elucidar as funções biológicas é o fato das RIPs compartilharem poucas propriedades além da capacidade de depurinar ribossomos, porém as pesquisas sugerem que a defesa é um dos papéis das RIPs. Ainda existem questões cruciais pendentes como as relacionadas às atividades enzimáticas e biológicas das RIPs. Sabe-se ainda que elas podem existir como diferentes isoformas na mesma planta, como já descrito para ricina e abrina. Em nosso grupo temos resultados recentes que confirmam a presença de cinco isoformas da pulchellina, uma RIP tipo 2 de Abrus pulchellus altamente tóxica, que podem diferir em nível citotóxico e potencial de ligação a açúcares como já observado para outras RIPs tipo 2. Assim, os estudos bioquímicos, biofisicos, bem como ferramentas de biologia molecular envolvidos nesse trabalho poderão ser muito úteis na caracterização destas isoformas, bem como na avaliação de seu potencial terapêutico e papel biológico.
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    Clonagem e caracterização do gene de uma quimerolectina de Abrus pulchellus (Leguminosae): expressão de seus domínios
    (2017-05-12) Araujo, Ana Paula Ulian de
    As lectinas compreendem um grupo estruturalmente diverso de proteínas que se ligam a carboidratos, encontradas em todos os organismos, funcionando como mediadoras em vários eventos de reconhecimento biológico. As lectinas das Leguminosae mostram considerável identidade e homologia estrutural, mas diferenças em suas especificidades de ligação a carboidratos as tornam alvos atraentes para estudos das relações estrutura-função. Quimerolectinas são moléculas que possuem além do sítio ligante a açúcar, outro domínio que apresenta atividade biológica diferente, como as proteínas inativadoras de ribossomos tipo II (RIPs-II). Essas proteínas são altamente tóxicas às células de mamíferos e possivelmente estão envolvidas no sistema de defesa vegetal. Este projeto prevê a clonagem genômica, caracterização e modelagem de uma RIP-II de Abrus pulchellus, baseada nas seqüências de isoformas de abrinas de A. precatorius, considerando a proximidade filogenética dessas espécies vegetais. A expressão dos domínios toxina e lectina dessa proteína em bactérias será também ensaiada.
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    Caracterização estrutural e funcional da septina de Chlamydomonas reinhardtii
    (2017-05-12) Araujo, Ana Paula Ulian de
    As septinas fazem parte de uma família de proteínas de ligação ao nucleotídeo guanina e já foram encontradas em nemátodes, moscas, fungos, protozoários e animais, mas nunca em plantas. Essas proteínas tem sido descritas como atuantes em processos importantes como a citocinese e outros que incluem a reorganização do citoesqueleto, a dinâmica de membranas, o tráfego de vesículas e a exocitose, embora seu modo de ação nesses processo seja ainda pouco entendido. Além disso, as septinas mostraram-se capazes de se polimerizar em heterofilamentos altamente organizados, a partir da interação com outras septinas. Em contraste, há escassas referências à existência e funcionalidade de homofilamentos, sendo que este tema ainda carece de comprovação. A dificuldade em avançar no entendimento dos homofilamentos está em parte no fato dos organismos estudados até o momento apresentarem no mínimo duas septinas diferentes, como é o caso de humanos, com 14 diferentes septinas. Assim, como principal proposta deste projeto, pretende-se isolar e caracterizar estrutural e funcionalmente a septina da alga unicelar Chlamydomonas. A escolha de Chlamydomonas, um eucarionte modelo que divergiu há muito do ancestral comum a plantas e metazoários, baseia-se no fato deste possuir uma única septina, diferente dos demais eucariontes estudados até o momento. Este fato, associado a facilidade de se trabalhar com um organismo cujos protocolos de cultivo e transformação estão bem estabelecidos, torna Chlamydomonas um modelo atraente também para o estudo de septinas in vivo. Assim, de forma complementar a caracterização estrutural, pretende-se ainda contribuir com o esclarecimento da questão fundamental da atuação de septinas como homo-filamentos funcionais, bem como determinar o papel primordial que esta proteína desempenha em Chlamydomonas reinhardtii.