Navegando por Autor "Oliveira, Rodrigo Marques de"
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Item "Propriedades elétricas e ópticas de junções PIN de materiais semicondutores III-V sobre substratos de GaAs orientados na direção [311]A e [211]A"(2004-04-30) Oliveira, Rodrigo Marques deNeste trabalho foram processados e caracterizados dispositivos emissores de luz (LED s) baseados em estruturas p-i-n a partir de filmes de GaAs dopados unicamente com Silício e crescidos através da técnica de Epitaxia de Feixes Moleculares sobre substratos de GaAs orientados nas superfícies (311)A e (211)A. Nas superfícies (311)A e (211)A, o Si tem comportamento anfótero, ou seja, pode ocupar tanto o sítio do Ga como o do As, o que resulta em filmes com portadores tipo n e p, respectivamente. As características elétricas dos filmes dependem das seguintes condições de crescimento: i) razão entre os fluxos de Ga e As; e ii) temperatura do substrato. As técnicas de caracterização utilizadas foram fundamentalmente: Fotoluminescência, IxV (corrente-tensão) e Efeito Hall. Os dispositivos p-i-n foram processados a partir de técnicas convencionais de fotolitografia e caracterizados a partir das técnicas de IxV e Eletrolumi-nescência. Os dispositivos estudados foram produzidos a partir de camadas de GaAs e AlGaAs crescidas nas direções [311]A e [211]A. Os dispositivos obtidos a partir de filmes dopados de GaAs apresentaram uma boa eficiência de emissão, porém foram observadas perdas ôhmicas ocasionadas pela natureza da junção obtida nestes planos, ocasionada por defeitos, principalmente nos filmes dopados tipo n que são crescidos em condições extremas de temperatura e pressão de Arsênio. Os dispositivos a base de AlGaAs apresentaram baixa eficiência e altas perdas, relacionadas com a alta compensação apresentada pelos filmes. Foram testados também dispositivos com heteroestruturas na camada intrínseca, apresentando resultados satisfatórios.Item Utilização de técnicas de caracterização de superfícies em madeiras tratadas termicamente(2009-07-21) Oliveira, Rodrigo Marques deEste trabalho tem como objetivo estudar as mudanças das propriedades de superfícies e estruturais ocorridas em amostras de madeira termorretificadas. Duas espécies foram escolhidas para representar cada um dos grupos das madeiras: folhosas e coníferas. As amostras foram tratadas termicamente no intervalo de temperaturas entre 100 e 200 C, em atmosfera com ar. A variação da molhabilidade das espécies foi estudada a partir do ângulo de contato medido pelo método da gota séssil e monitorado no tempo ao longo de um ano. As amostras tratadas termicamente apresentaram ângulos de contato maiores, devido ao aumento nas suas características de hidrofobicidade. As técnicas de espectroscopia de infravermelho por refletância total atenuada e de espalhamento de raios-X foram utilizadas sendo possível detectar um aumento na cristalinidade da superfície das amostras, então responsável por esse aumento na hidrofobicidade. A técnica de FTIR permitiu distinguir os grupos funcionais das amostras de madeira (folhosas e coníferas), mesmo sendo obtidos espectros com baixa intensidade de sinal. Medidas de retratibilidade foram feitas nas amostras e as folhosas foram as que apresentaram maiores valores de retratibilidade volumétrica. Para tratamentos térmicos em mais altas temperaturas, foi observada uma redução considerável na retratibilidade volumétrica das amostras. Durante a secagem da madeira, o Eucalyptus grandis (cerne) foi o que apresentou uma maior contração volumétrica e a Araucaria angustifolia (cerne), a menor. Quando tratada em altas temperaturas, o Eucalyptus grandis (cerne) apresentou uma maior contração volumétrica e o Pinus elliotti, uma pequena expansão. A perda de massa também foi monitorada durante o tratamento térmico para todas as espécies. As folhosas apresentaram uma maior redução dos valores de massa em função do tratamento térmico, comparativamente às coníferas. O sistema CIE Lab de cor foi utilizado para se classificar as amostras termorretificadas. Uma análise multivariada de dados foi feita para acompanhar como cada parâmetro determinante da cor variava com a espécie e com o tratamento. Um dendrograma foi gerado, unindo espécies e tratamentos que apresentavam aproximadamente uma mesma cor final das amostras de madeira, contribuindo para as etapas de caracterização.