Navegando por Autor "Lariucci, Carlito"
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Item Caracterização de esmeraldas de Santa Terezinha de Goiás por espectroscopia, fluorescência e difração de raios-x(2015-04-09) Lariucci, CarlitoNeste trabalho é feita a caracterização da esmeralda de Santa Terezinha do Goiás GO, através de suas propriedades físicas (índice de refração e densidade), espectroscópicas (absorção ao infravermelho, ultravioleta e visível), ressonância paramagnética eletrônica, análise química, estrutura cristalina e pelas inclusões minerais. Os valores obtidos para o índice de refração das esmeraldas de Santa Terezinha de Goiás GO são: ne variando de 1,575 1,585, n0 de 1,590 1,600 e birrefrigência = 0,012; sua densidade está entre as mais altas do mundo (2,745(4) Mg.m-3). Os espectros de absorção ao infravermelho e infravermelho próximo, mostraram a presença, nos canais da estrutura da esmeralda, de gás carbônico e de água livre interagindo com um íon de Fe e/ou Na nestes canais. Os espectros de ultravioleta e visível acusaram presença de Cr3+ substituindo Al3+ e Fe3+ nos canais de estrutura. Os estudos de ressonância paramagnética eletrônica, confirmaram estes últimos resultados. As análises químicas por via úmida mostraram que, além do Al, Be e Si, estão presentes: Na (1,8%), Fe (1,1%), Mg (0,9%), Cr (0,4%), K (0,2%) e com concentrações menores a nível de PPM P, Ca, Mn, Ni, B, Mo, V, Ti, Ba, Pb, Co, Cu, Sn, As, Ge, W, Zn, Nb, Pt, Zr, Ag, U e Sr. Na determinação da estrutura da esmeralda de Santa Terezinha de Goiás GO usando difração de raios-X de monocristais, confirma-se que a esmeralda cristaliza-se no sistema hexagonal, grupo espacial P6/mcc, a= 9,2672(8), c= 9,1901(7)Å, V=683,5(2), dcalc = 2,759(1)Mg.m-3, Z=2, μ(MoKα)=9,72 cm-1. O refinamento da estrutura foi realizado usando-se o sistema SHELX-76. O índice de discordância final, foi de 0,0376 para 1464 reflexões com MMMMMMM. Os resultados estruturais mostraram que a proporção de Al para Cr é de 3:1. A localização de uma molécula de água por fórmula, e do íon (Fe3+ e/ou Na) presentes nos canais da estrutura nas posições (0,0,0) e (0,0,0/4), respectivamente, foi pela primeira vez constatada com presença simultânea. Como resultado, foi proposto um modelo estrutural para a esmeralda de Santa Terezinha de Goiás GO. A fórmula química proposta pela determinação de estrutura é Al1,5Cr0,5Be3Si6O18.H2O(Fe0,10Na0,26). As inclusões minerais foram identificadas, por meio de difração de raios-X (método do pó), microscopia óptica e microsonda eletrônica, como: picotita, pirita, pirrotita, dolomita, magnesiossiderita, talco, mica (biotita, flogopita) esmeralda, quartzo, rutilo, halita e/ou silvita. Observou-se também, a presença de inclusões bifásicas de tamanhos e formas bastante variados. Destas inclusões, pirrotitas, silvitas e/ou halita, magnesiossiderita e talco-pirofilita foram detectadas pela primeira vez em esmeraldas de Santa Terezinha de Goiás GO. A presença de grande quantidade de picotita constitui uma das principais características destas esmeraldasItem Determinação por difração de raios-x da estrutura cristalina e molecular de adutos formados através de ligação de hidrogênio(2016-04-18) Lariucci, CarlitoA parte inicial deste trabalho apresenta uma revisão sobre os principais Metodos Diretos de resolução de estrutura em uso atualmente. A seguir descreve-se a determinação da estrutura de três adutos formados através de ligação de hidrogênio. O aduto de p-nitrofenol trifenilarsinóxido, C6H5NO3 C18H15AsO, cristaliza-se no sistema monoclínico, grupo espacial P21/n; a = 8,847(1), b = 15,879(2), c = 15,704(2) Å, β = 100,47(1)° V = 2169,5(8) , dobs = 1 ,390(5}, dcalc = 1,412(2) - 3 -1 Mg.m-3 ; Z = 4; µ(MoKα) = 16,86 cm-1. A estrutura foi determinada através da aplicação de Métodos Diretos. O índice de discordância final foi R = 0,055 para 1337 reflexões com I ≥ 3σ(I). A ligação no aduto e feita através de ligação de hidrogênio forte, com distância 0-0 igual a 2,555(3) Å e ângulo O-H-O de 123,9(4)°. A cristalização do difenilcarbinol trifeni1fosfinóxido, C13H12O C18H15PO, ocorre no sistema monoclínico, grupo espacial P21/n; a = 11,074(4), b = 18,081(2), c = 12,887(4) Å β = 95,13(3)° V = 2570(2) Z = 4; dobs = 1 ,202(2), dcalc0= 1,193(2) Mg.m-3 µ(MoKα) = 1,370 cm-1. A resolução da estrutura foi através da aplicação de Métodos Diretos. O índice de discordância final foi R=0,0703 para 2060 reflexões com I ≥ 3σ(I). O difenilcarbinol liga-se ao trifenilfosfinóxido através de ponte de hidrogênio media, com distância 0-0 igual a 2,672(5) Å e ângulo O-H-O de o 146 ,2 (6)°. A estrutura do difenilcarbinol trifenilfosfinóxido apresenta desordem nos anéis benzênicos do difenilcarbinol que giram de 10,10 e 11,30 em torno das ligações C(19) e C(25) dos anéis e C do carbinol, respectivamente. O trifenilcarboniol trifenilarsinóxido, C19H16O C18H15AsO, cristaliza-se no sistema monoclínico, grupo espacial Pc, a = 8,553(2), b = 16,179(4), c = 11,026(1) Å, β= 104,46(1)° V=1477,5(9) Å d=obs=1,315(2), dcalc=1,318(2) Mg.m-3, Z = 2, µ(MoKα)=12,48 cm-1. A estrutura foi resolvida através do Método do Átomo Pesado. O índice de discordância final foi R = 0,059 para 1172 reflexões com I ≥ 3σ(I). A ligação de hidrogênio no aduto e fraca e tem distância 0--0 (media) de 2,72 Å. O empacotamento nos cristais de trifenilcarbinol trifenilarsinóxido, apresenta-se desordenado, sendo a ocupação de 66% para o Arsênio e 64% para o Carbono em suas posições de maior frequência. As três estruturas foram completadas através do uso de Fourier Diferença e refinadas por mínimos quadrados, usando matriz completa. Finalmente e feita uma discussão da dependência da força das ligações de hidrogênio que ocorrem nos três complexos, em função das propriedades ácido-base dos seus constituintes